terça-feira, 11 de novembro de 2008

A Matemática também explica o egoísmo e a caridade

“A Matemática também explica o egoísmo e a caridade”
(por Josemir Neves / Ednar Santos / Ângela Didier)

A Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos[1], segundo os Espíritos Superiores ditaram durante o trabalho da Codificação Espírita, organizada por Allan Kardec e que ela irá contribuir com o progresso da Humanidade combatendo o materialismo e se tornando convicção íntima para aqueles que tiverem contato e interesse em seguir seus preceitos. Seguindo ainda os ensinos dos venerandos amigos espirituais, a Doutrina Espírita marcará uma nova era na história da humanidade, porque está na ordem natural das coisas, na natureza, e é chegado o tempo de ocupar o seu lugar entre os conhecimentos humanos[2].

Ao seguirmos essa linha de pensamento e refletindo sobre os graves problemas humanos liderados pelo orgulho e egoísmo, lembramo-nos da leitura de um artigo de autoria de Richard Simonetti[3], eminente confrade espírita de grande conhecimento doutrinário, que propôs aos seus leitores a equação matemático-moral (- egoísmo + caridade = felicidade), numa reflexão acerca da necessidade de cultivarmos o bem em nossas vidas para o nosso aperfeiçoamento moral. Podemos analisar a equação proposta fazendo analogia com alguns conceitos baseados na Doutrina Espírita, contando de perto com o apoio de uma das ciências exatas, a Matemática.

Analogicamente esta proposição pode ser vista como tendo uma equivalência com a seguinte equação matemática: , onde x, y e z representam números reais com x negativo, y e z positivos, e onde o x representaria o egoísmo, o y a caridade e o z a felicidade. Queremos que esta equação tenha solução, isto é, que de fato existam números reais que satisfaçam a igualdade, bem como espiritualmente desejamos do fundo de nossos corações que um dia o egoísmo e o orgulho sejam banidos da face da terra e que a felicidade reine absoluta.

Para explicá-la melhor, consideremos uma reta que representa na simbologia matemática o conjunto dos números reais. Existe uma correspondência tal que para cada número real temos um único ponto da reta e mais, prova-se matematicamente, que toda a reta é preenchida por estes números sem deixar espaços vazios.

A reta em questão representa nossa trajetória evolutiva e que possui uma origem (quando criados por Deus e dotados de livre-arbítrio) e dois lados, um negativo que tende a −∞ (menos infinito) que no nosso caso representaria o egoísmo, e um positivo que tende a +∞ (mais infinito) que representaria a caridade, conforme a seguinte ilustração abaixo:


Aprendemos com a Doutrina Espírita que Deus cria os Espíritos simples e ignorantes, e a partir daí com o exercício do seu livre-arbítrio estes começam as suas jornadas em busca do aprimoramento e da perfeição. Como não existe caminho fácil, pois o próprio mestre Jesus nos fala isso quando nos diz que “larga é a porta da perdição e estreita a da salvação” [4], então iremos transitar grande parte da nossa jornada no lado negativo desta reta.

Como o egoísmo tem a sua origem na ignorância das verdades eternas e que devem reger a vida de todos, e a caridade é a prática do amor na sua acepção mais pura, podemos dizer que são forças antagônicas[5], porém assumimos que de grandezas distintas, ou seja, quando uma diminuir a outra aumentará, ou vice-versa.

Então é certo que o lado positivo, correspondente ao da caridade só vai aumentar com a evolução espiritual, o que significa dizer que no início ele será incipiente. Por outro lado, também no princípio, o lado correspondente ao egoísmo será muito maior que o positivo, fruto de nossas más tendências e inclinações negativas, e como resultado a equação não terá solução, ou seja, a felicidade ainda não se fará presente.

Ao passo que formos evoluindo, pela tomada de consciência acerca do exercício do bem, e o nosso egoísmo for diminuindo a partir do exercício da caridade, a equação matemático-moral descrita acima terá solução e a felicidade se fará presente. Quando o nosso egoísmo tender a 0 (zero) e paralelamente o exercício da caridade tender a +∞, teremos como resultado a felicidade tendendo também a +∞. E qual o significado da felicidade relativamente infinita? A nossa evolução moral e espiritual, maior proximidade com Deus, culminando no encontro com a angelitude e a vivência do Reino de Deus interior.

Nesse estágio teremos adquirida a plenitude, a infinita felicidade que pode ser simbolizada pela reta completa dos números reais, resultando, enfim, na solução definitiva para esta equação espiritual.

Felicidade = ∞
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[1] Allan Kardec – In. A Gênese.
[2] Allan Kardec – In. O Livro dos Espíritos, questões 798 e 799.
[3] “Não mandem Gravatas” – Revista Reformador, janeiro, 2004.
[4] Mateus, 7: 13-14; Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo13, Ítem 3.
[5] “Liberdade, igualdade, Fraternidade” - Revista Reformador, maio, 2007.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

SE CAÍSTE

Se caíste, ergue-te e anda.
Caminha para frente.

Regressa aos teus deveres
E esforça-te a cumpri-los.

Ora, pedindo a Deus
Mais força para a marcha.

Muitas vezes a queda é
uma lição de vida.

Quem cai sente o valor
Do perdão aos caídos.

O futuro te espera...
Segue e confia em Deus.

Emmanuel

Seguindo em frente

Seja qual seja o seu problema, conserve fé em Deus
e fé em você mesmo, sem desistir de trabalhar.
Ninguém progride sem dificuldade a vencer.
A luta é condição para a vitória.
Não abandone os seus encargos no bem.
Não perca tempo, lembrando episódios tristes.
Desculpe qualquer ofensa.
Esqueça ressentimentos, venham de onde vierem.
Auxilie aos outros, como puder e tanto quanto puder, no clima da consciência tranqüila.
Não procure defeitos nos semelhantes.
Se você está num momento considerado talvez como sendo o pior de sua vida, siga adiante com o seu trabalho, na certeza de que se hoje o céu aparece toldado de nuvens, a luz voltará no firmamento e o dia de amanhã será melhor.
ANDRÉ LUIZ.